
FESTIVAL DAS MARIAS'22
Mais um Festival das Marias que terminou, cheio de memórias maravilhosas, com cada vez maior envolvimento de tanta gente que trabalha para que estes momentos se possam realizar! Este ano fizemos uma grande aposta na relação com as escolas e com outras organizações e particulares que fazem acontecer "coisas" em Beja. São disso exemplos os workshops de arte urbana realizados pela artista bejense Cristina Matos na escola secundária Diogo de Gouveia e na escola profissional Bento Jesus Caraça, as oficinas de teatro e dança feitas pelas nossas atrizes e bailarinas, as performances nas escolas e o trabalho conjunto entre a Escuela Encantada e duas turmas de 4ºano da Escola Mário Beirão, no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento.
Tivemos connosco a primeira livraria feminista de Portugal, a "Greta Livraria" e já sonhamos em fazer projetos conjuntos com ela! A exposição "17 Retratos, a Condição da mulher do Campo nas Décadas de 1950 e 1960 no concelho de Castro Verde" acompanhou-nos durante os dez dias de Festival no Pax Julia. Os espetáculos de dança, música e teatro rodaram por Aljustrel, Grândola, Mértola e Santiago do Cacém. Em Beja, também abrimos o Festival a novos espaços da cidade. Para além do Centro UNESCO, do Pax Julia e da Santa Casa da Misericórdia, nossos parceiros já de outras edições, este ano "ocupamos" também o Divo Institute, a Galeria do Desassossego e o Museu Rainha D. Leonor. Incríveis os locais que esta cidade tem para oferecer e que muitos de nós nem conhecemos...
Mas mais do que as atividades e os espaços em que elas decorreram, foi tão bom conhecer as pessoas maravilhosas que vieram este ano ao Festival! Vinham para atuar e acabaram por ficar a conhecer outros projetos, a conversar, a cantar e a tocar horas a fio, aconchegadas por um copo de vinho e pela comida da nossa Mafalda... Vieram do Brasil, Cuba, Japão, Suíça, Barcelona, Cádiz, Madrid, Aljezur, Lisboa, Porto, Serpa, Setúbal, e até de Beja!
E é tão bonito quando recebemos as suas mensagens de agradecimento a dizerem - nunca pensei que em Beja houvesse uma dinâmica cultural tão intensa! Nós às vezes também não sabemos! Obrigada pelos vossos olhares de fora nos recordarem!!!
























