eu vou-te dizer sem palavras debaixo de água
com
laura rios

DISPONÍVEL PARA CIRCULAÇÃO
[SINOPSE]
“Eu vou-te dizer sem palavras debaixo de água” é uma improvisação conjunta entre uma bailarina e um músico, que tem como ponto de partida um poema sobre o mar da poeta cubana Dulce Maria Loynaz.
É um diálogo entre a sonoridade das cordas da guitarra e o corpo feminino, que com a sua ação explora a qualidade do movimento quando afetado pela densidade da água, a forma como o corpo dançante e o elemento água criam a sua própria linguagem, sem palavras, mas com lugar de fala.
[SOBRE A POETA]
Dulce María Loynaz Muñoz nasceu numa família pertencente à burguesia liberal. Em 1927, ela obteve o doutorado em direito civil pela Universidade de Havana e depois trabalhou como advogada. Em 1930 conheceu Federico García Lorca , que viveu na casa de sua família durante sua estadia em Cuba. Mais tarde, ela tornou-se amiga do poeta espanhol Juan Ramón Jiménez .
Dulce María Loynaz começou a escrever poesia muito jovem. Os seus primeiros poemas foram publicados no jornal La Nación de Havana em 1919; é então publicado em várias antologias da poesia cubana. Uma viagem pelo Mediterrâneo, iniciada em 1929, levou-a ao Egito , onde descobriu o túmulo de Tutancâmon . Fascinada pelo faraó, ela escreveu-lhe nessa ocasião uma carta de amor, em forma de poema, Carta de amor a Tut-Ank-Amen.
[SOBRE A BAILARINA]
Laura Ríos, Havana, 1992, intérprete, performance e coreógrafa. Licenciada pela Universidade das Artes (ISA) em 2018, em Danzary Art, perfil de Dança Contemporânea. Entre 2010 e 2018 trabalhou enquanto bailarina da companhia Dança Contemporânea de Cuba, onde trabalhou com importantes coreógrafos cubanos e estrangeiros. Em 2020 foi membro do PACAP 4 (Programa Avançado em Artes Performativas) no Fórum Dança (Lisboa, Portugal). Também nesse mesmo ano criou LA. D. A. (Laboratório de Dança e Arte). Algumas das suas obras mais recentes são: Masa (2020/2022) exposta na 14ª Bienal de Havana; Gesto de Som (2022 / Museu Nacional de Belas Artes de Cuba); Sacrifício pela Dança Contemporânea de Cuba (2021); Escrita do Movimento (2021). Actualmente faz parte da companhia CADAC e o seu trabalho está focado no desenvolvimento e investigação das formas e preceitos que consolidam a sua prática de dança como criadora e intérprete.
[SOBRE O MÚSICO]
Inicia os estudos musicais na Academia de Música de Beja, terminando o curso secundário de música no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. De 2001 a 2005 estuda na Escola Superior de Música de Lisboa, concluindo a licenciatura em guitarra. Entre 2009 e 2011 estuda com o maestro Ricardo Gallen no master de interpretação em Cáceres na Universidade da Extremadura. Em 2013 conclui o curso de profissionalização em serviço da Universidade Aberta. Entre 1998 e a atualidade desenvolve projetos em vários géneros musicais. Na área da música com forte influência popular grava com – Algazarra (2001),Arlindo Costa (2010 e 2012), Tocadores (2010), Luís Galrito (2011, 2014,2017) Cantigas do Baú (2012),Talego(2020) Na música pop – Pecado Original (2004, 2014),Seven –sete mulheres sete canções com Fernando Pardal(2019); projetos com influência da música africana – Tribo do Sol (1998), Baboza (2009),Silvano Sanchez(2019); música Clássica – Trio Pax Antiqua (2010),cd a solo “guitarra” em 2011,com o Quarteto Concordis grava em 2018 e tem uma intensa agenda de concertos por toda a Europa e Ásia . Através do projeto Oralidades atua em vários países da europa com os projetos – Tocadores e o Trio Pax Antiqua. Atualmente, paralelamente ao trabalho de professor de guitarra e classe de conjunto no Conservatório Regional do Baixo Alentejo trabalha com vários projetos musicais.
[FICHA TÉCNICA]
Universo Poético Dulce María Loynaz // Interpretação Laura Rios //
Músico João Nunes // Direção de Arte Ana Rodrigues // Direção Técnica Ivan Castro //
Cenografia Laura Rios // Fotografia Tiago Viegas // Produção Leopoldina Almeida //
Direção Artística António Revez // Direção CADAC Leopoldina Almeida //
Agradecimentos Elsa Morgadinho e Marco Custódio